sábado

Um pouco de mim...


Venho aqui, me apresentar à vocês: chamo-me José Hipólito, apelido/Zithus, tenho 51 anos, sou casado, dois filhos, tenho cultura geral ampla, amo a vida, as pessoas, as artes e ah...! Terapias alternativas.
A minha vida, como a de muitos de vocês, teve altos e baixos, mas nunca fui de me deixar "pirar". Sempre tive uma confiança muito grande na Força Divina/Deus. Sou gnóstico e até bem pouco tempo acreditava ser agnóstico. Estes, alegam a impossibilidade de provar a existência de Deus e àqueles a gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca de um conhecimento que da sentido à vida humana e que a torna plena de significado, porque permite o encontro do homem com a sua essência eterna.
Gosto mais de pensar no  termo "religare", que em grego significa religar, pois é o que me interessa, manter-me conectado com a Energia de Deus, sentir aquele bem estar gostoso dentro do peito e crer que TUDO haverá de dar certo, mesmo quando as circunsâncias  nos levam a acreditar no contrário, só por nos reportarmos e termos fé Nele.
Mas sim, voltemos a mim, se não começarei a divagar..divagar...e divagar....quando se chega aos 50 anos, depois de ter tido 03 AVCs e ainda, não ter sua vida profissional estabilizada, os filhos ja grandes e derepente, upa! Acho que estou vendo uma luzinha no fim do túnel: rsrsrsrs! Ah...nada disso! Ainda não! Tenho muito o que fazer aqui embaixo! Navegando pela internet, um dia, deparei-me com a notícia de cursos no SENAC, eram 03 e fiquei na dúvida de qual deles escolher, mas os meus 'zoinhos' não desgrudavam do curso de Shiatsu, "entonces", inscrevi-me, e tinha uma idéia vaga do que era e do seu propósito.
Algum tempo depois o curso começou e entre o 3º e o 4º mês, quase abandonei o mesmo. Eram tantas as palavras em chinês, tantos ossos e músculos para memorizar, que pensei, não vou dar conta do recado, mas, novamente, aquela vozinha interior me empurrava e sussurrava: 'tenta mais um pouquinho... Você vai conseguir'. Dei trela a vozinha umas duas ou 03 vêzes e mesmo antes de terminar o  mesmo,  pude atestar que fizera a escolha certa, quando, ainda no estágio, atendi a uma senhora com Síndrome de Rynaud, onde uma depressão muito grande a acometia. Ela me chegou com os olhos apertadinhos e caídos. Quase pedindo socorro e após 1 mês e meio, com um atendimento por semana, seus olhos quase saltavam das órbitas de tão alegres e saltitantes. Ela estava mais comunicativa e disposta. As dores diminuiram e o frio nas extremidades, mais uma cor azulada, deram vez a uma pele muito mais quentinha e menos "blue". Caramba! Que legal! Funciona! Funciona! Hoje, caros amigos, atesto que fiz a escolha certa em não abandonar o curso. Estou me sentindo mais forte e confiante e como é bom dar uns toques aqui, uns toques ali e poder constatar através dos amigos, que suas dores e incomodos, estão dando lugar ao bem estar e ao apaziguamento interior.
Shiatsu é uma palavra japonesa. "Shi" significa dedo e "atsu" pressão - pressão com o dedo.
É verdade que o shiatsu alivia dores no corpo e da conta de pequenos distúrbios orgânicos. Mas o grande potencial do shiatsu esta em tornar o paciente consciente do seu próprio corpo e o corpo não é só corpo. O corpo armazena emoções, sentimentos, reflete nosso estado mental. No corpo, por entre seus músculos e nervos, esta inscrito um pouco do nosso passado. Ele fala de nós de uma forma mais viva do que nossas palavras, que contam histórias nem sempre exatas. O corpo não mente e também não esquece.
Termos nosso corpo tocado é uma experiência forte. O shiatsu desperta no cliente uma nova consciência de si. E quando tocamos uma área ou um ponto onde a energia esta bloqueada, não só chamamos a atenção do cliente para ela, como ajudamos o bloqueio a se dissolver. E logo, logo, ele se sente profundamente relaxado e ao mesmo tempo repleto de vigor e energia.
O melhor shiatsu é simples e nessa simplicidade ele é maravilhoso.
A questão no shiatsu não é acreditar, mas experimentar. Quem experimenta e sente, compreende. É sentindo o fluxo de energia (em nosso próprio corpo e no de outras pessoas) que passamos a compreendê-lo. Então, nossas mãos se tornam especiais, porque quando tocamos não estamos apenas conscientes da matéria, mas também da energia.

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